[Verso 1: Predella]
Eu pensei pra que
Levo e elevo a alma paz pra dentro daquele lago lá que alma lavou
Ô Laroiê
Como você tá, vim visitar você
Ahh, mundão tá tenso
Aqui tá tudo podre, pá, tipo: Veneno
Guerra de ego eu paro e penso
Dá pra responder o que eu não tô entendendo?
Quero saber porque, os seus político é uma bosta é a crosta de
Um míssil que mira nas costas o anedota vê
A pomba puta de farda abusar do poder
Abusado os travado vê
Cata do que? Vai
Tu quer catar do que?
De 10 e de 20? Tem
Febre politi nem
Quantos nossos vão morrer?
Quantos nosso vão saber?
Quantos vão culpar quem
Fuck you pay me motherfucker
Fuck Grammy mano fuck
Aqui na Medellin o assunto é fuck Temer fuck Trump
Fuck os MC que fala mas não faz mano, fuck
Flow de gorila, para de Godzilla é só punch
[Refrão: Felp22]
O último trago
O último gole
Chapando como se esse mundo fosse acabar
Ainda tenho os anjos por mim
Mas se for preciso eu tenho que derrubar
O último trago
O último gole
Chapando como se esse mundo fosse acabar
Ainda tenho os anjos por mim
Mas se for preciso eu tenho que derrubar
[Verso 2: Felp22]
Na cidade que derrubam o helicóptero
A polícia mata e o nome nem perguntou
Se era criança ou bandido ou trabalhador
Nada paga a mãe que chora pela dor
O monstro dos escombro alimentado pelo ódio
Merma novela urbana com os mesmo episódios
Humanos corrompido por dinheiro e seus sócios
Que tratam sua morte como apenas negócios
Laboratório sinistro
Minha parte faço registro
Nesse caderno eu rabisco
Sobre retratos que assisto
Sempre, correndo risco
Protege com crucifixo
Na terra onde os corpos são encontrados no lixo
O cano paga tira a vida a praga atiça os cara na cobiça para agora A missa já tá marcada
Mãe chora no velório do seu filho mas a velha história
Quem que fez isso foi assassino de farda
[Refrão: Felp22]
O último trago
O último gole
Chapando como se esse mundo fosse acabar
Ainda tenho os anjos por mim
Mas se for preciso eu tenho que derrubar
O último trago
O último gole
Chapando como se esse mundo fosse acabar
Ainda tenho os anjos por mim
Mas se for preciso eu tenho que derrubar
[Verso 3: Nog]
Y'all, y'all, y'all
Se qualquer moleque no rap consegue assumir
Sem ter pele black, um papel na black music
Então como é que subi?
E trouxe um rap inusi-tado e dei mais pesadelo do que o Fred Krueger
É pelo único fato: Que eu destruo tudo que eu faço
Sou perfeccionista e minha vida nunca foi fácil
Então, é minha lágrima e meu sangue que eu puis no compasso
Eu vou com a minha fé de Gandhi até o último trago
Cada vez mais fico sem paz
A semente vem de dentro
Entre o bem e fazer o mal
De repente eu me vejo sem gás pra enfrentar
A minha mente e os desejos que vem pra me parar
Pra que não todo meu suor do corre acabe em vão
Boto minha alma nas letras, e eu sou tipo uma aparição
Vai ter chão, várias portas abrirão e cairão
Todos vacilão, o rap é facção e eu vou até
[Refrão: Felp22]
O último trago
O último gole
Chapando como se esse mundo fosse acabar
Ainda tenho os anjos por mim
Mas se for preciso eu tenho que derrubar
O último trago
O último gole
Chapando como se esse mundo fosse acabar
Ainda tenho os anjos por mim
Mas se for preciso eu tenho que derrubar