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Genius Brasil
Makalister, ‘Mal dos Trópikos’ (Análise)
Análise de Mal dos Trópikos com Makalister
Makalister.Precisarás de replays para entender os dizeres, e também um reset nas peças dos tabuleiros. Com essa frase, contida na primeira faixa deste álbum, Makalister sintetiza o nosso comportamento ao tentar compreendê-lo. Sua escrita é aforismática, não-linear, metafórica e traz uma densidade pouco comum no Rap. No entanto, antes de entender, sentimos. A experiência sensorial que as produções de seu álbum possuem é tão ou mais rica àquela com a qual estamos habituados.
O álbum possui diversas variações temáticas, como qualquer outro. Há a "love song", há o "bate-cabeça", existe também a crítica à sua geração. Entretanto, Maka se diferencia pela forma e pelo conteúdo apresentado. Nada é posto à mesa, nada é mastigado. O ouvinte não é menosprezado. Pelo contrário, é visto como um igual, e não como alguém que precisa ser ensinado. E, por ser igual, precisa se esforçar tanto quanto o autor que sofreu por revelar muito de si em pífias linhas. Pífias, porque, ainda que complexas, jamais poderão reproduzir em sua totalidade a profusão de ideias e anseios que Maka deseja registrar.—Paulo Silva "ProsDoc"
O reflexo vira matéria.O 'indecifrável' Makalister retorna, depois de levar a melhor mixtape do ano no Genius Brasil Awards de 2016 com o libidinoso Laura Müller, com um álbum que estende sua vasta devoção ao cinema e à poesia experimental. Aqui o rapper catarinense passeia por cotidianos e questionamentos pessoais, celebra sua quebrada no irreverente 'remix' 'd.A.Z.a City', referência à excelente 'm.A.A.d City', de Kendrick Lamar. Assunto antecedido em 'Sem Fôlego', com participação de Aori. Maka se mostra cada vez mais enigmático e perspicaz em suas composições, dando vazão a inúmeros questionamentos, misticismo, poética enredada e piadas internas, unindo sagacidade, liricismo e comicidade. Ouvir o álbum do Jovem Maka é mergulhar em um emaranhado de alegorias, intrigantes passagens e contos, onde nada é entregue ou facilitado. Histórias para pensar, não somente entreter. Sua capacidade lúdica elucida um raciocínio não-linear e inquietante, tornando cada rima quebrada em um valor representativo. Vale ainda destacar a capacidade da carga sentimental que Diomedes Chinaski consegue trazer na ótima 'Quando as Sombras Brilharem', que fecha o álbum em grande estilo.—Igor França | Nota: 8