[dialogo]
Pode cre, Sistema Negro, mili ano de corrida
Ai, firmeza total mano, mol satisfação
Te vocês com nós, é tudo nosso
Ai, sem palavras Renan
O Sistem Negro agradece pelo convite moro mano
Sistem Negro, Inquérito, mais um grupo pra soma
Isso mesmo guerrero muito obrigado ai
Que Deus abençoe a caminhada do Inquérito ai, boa sorte
Firmeza total, tudo nosso
[Verso 1]
Quem me conhece flagra, sabe das minha caminhada
Não é de ontem que to no bagulho
Valhas pernada, mol corre e nada
Só tomei cansera, chá de cadera, água de torneira
"Se é da velha escola ou nova?"
Sei la, mol tumulto, muita idéia
Mais professor do que aluno
To a uma par de ano hó mano
Só que ainda so do présinho
Sempre aprendendo, aperfeiçoando, evoluindo
Mol compromisso, é quente mesmo, não to de alegre
Tem mão que eu fico imaginado eu sem o rap
Ia se um Bezerra sem a malandragem
O timão sem a fiel, Zumbi sem coragem
Um crente sem bíblia, Sabotage sem Canão
Um bar sem bebida, Brasilia sem ladrão
Mais quem é do corre só para quando morre, não cansa
Os guerrero da nata não lamenta, levanta
[Refrão]
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz
[Verso 2]
Tava eu e o Renan, dando um role com os titã
Em Campinas numa avenida tipo umas dez da manhã
Semáforo fecho encosto uma Caravan
Do outro lado os playboy num Corsinha Sedan
De topete e raibam, estilinho bam bam
Cigarro de hortelã, ouvindo a Jovem Pam
Passo um guerrero sem perna no carrinho de rolimã
Se arrastando, tentando atravessa aqui da bam
O boy fez que nem viu
Jogo a bituca no tio
Presenciei a cena na hora o sangue subiu
"Arrombado"
Depois reclama dos 57 e os cobam
Lembrei do indio queimado
"Pataxó ou Paiacam?"
Sei la, era gente não era?
Então é o que vale
Tanto faz se foi executivo ou da Vega Sopave
Morrendo por um palmo de barraco, quantos milhares
Enquanto meia dúzia ai tem alqueire, equitare
[Ponte]
Na era do clone ainda tem fome a cena é ironica
Falta comida no país da urna eletronia
Mais, se Deus mando uma arca pra salva os bicho
Não vai dexa os guerrero na mão fica tranquilo
[Refrão]
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz
[Verso 3]
Passo por mim a milhão na Gioboy do Loque
Estilo forma 1, socadão, aero folhe
Só que som, hum, bula bula bole bole
O que é cultura?
Bunda ou musiquinha de folclore?
O rap, nunca me deu fazenda nem velório
Nem por isso eu me vendi, estilo rosa choque
Só pra ganha ibope, igual os loque no milhral
Ai pamonha, deu milho viro curral
E pra quem falo mal do interior paulista
Nossa quadrilha não é de festa junina
Infelizmente aqui tambem tem cadeia, poca escola
Nem tudo é rodeio ou espora
No aeroporto da loucura os aviãozinho decola
Antigamente tinha paranga, hoje tem de sacola
E se embora
Band que é Band não faz campanha
E os bicho solto de mais dexo pro Ibama
[Refrão]
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz
Só os guerrero da nata, vem que vem, vagabundo é nós
Vai chama toda a rapa, até os humilde vai vim feroz