Gal Costa
De Volta Ao Futuro
[Letra de "De Volta Ao Futuro" por Gal Costa]
[Estrofe 1]
Em matéria de previsão, eu deixo furo
Futuro, eu juro, é dimensão
Não consigo ver nem sequer rever isso porque
No lusco-fusco
Ora pitombas
Minha bola de cristal fica fosca
Mando bala
No escuro
Acerto o tiro
Na boca da mosca
[Estrofe 2]
Ouras tantas giro a Terra toda às tontas
Dobro o Cabo das Tormentas
Rebatizo Boa-Esperança e vou pegando
Pelo rabo
A lebre de vidro
Do acaso
Por acaso
Em matéria de previsão, só deixo furo
Futuro, eu juro, é dimensão
Vejo bem no claro
E tão mal no escuro
[Estrofe 3]
Minha vida afinal navega tal e qual
Caravela de Cabral
Um marinheiro mete a cara na janela e grita
"Sinal de terra!"
Terra à vista
Tanto faz
Brasil ou Índia
Ocidental
Oriental
A sina começa sempre, a dança recomeça
Sempre recomeça a dança da sinuca
Sempre recomeça a dança, a mesma dança da sinuca vital
[Solo Sax]
[Estrofe 4]
Minha vida afinal navega tal e qual
Caravela de Cabral
Um marinheiro mete a cara na janela e grita
"Sinal de terra!"
Terra à vista
Tanto faz
Brasil ou Índia
Ocidental
Oriental
A sina começa sempre, a dança recomeça
Sempre recomeça a dança da sinuca
Sempre recomeça a dança, a mesma dança da sinuca vital
[Coda Vocal Improvisado]