Gustavo Santaolalla
Tortura
Tirar dentro do peito a emoção
A lúcida verdade, o sentimento
E ser depois de vir do coração
Um punhado de cinza esparso ao vento
Sonhar um verso de alto pensamento
E puro como um ritmo de oração
E ser depois de vir do coração
O pó, o nada, o sonho de um momento
São assim ocos, rudes os meus versos
Rimas perdidas, vendavais dispersos
Com que iludo os outros, com que minto
Quem me dera encontrar o verso puro
O verso altivo, forte, estranho e duro
Que dissesse a chorar isto que sinto
São assim ocos, rudes os meus versos
Rimas perdidas, vendavais dispersos
Com que iludo os outros, com que minto
Quem me dera encontrar o verso puro
O verso altivo, forte, estranho e duro
Que dissesse a chorar isto que sinto
São assim ocos, rudes os meus versos
Rimas perdidas, vendavais dispersos
Com que iludo os outros, com que minto
Quem me dera encontrar o verso puro
O verso altivo, forte, estranho e duro
Que dissesse a chorar
Isto que sinto