[Letra de "Terra:Aura"]
[Refrão: xtinto & L-ALI]
Mãe, terra vem, és terra mãe
Eu no teu ventre, até morreres, ooh
Em terra quem (Em terra quem) Tem olho é rei
Cego, olha pra dentro, e não te vê desvanecer
[Verso 1: xtinto]
Basta tornar-me o que faz tornado em copos de água
O filho bastardo por achar que a água é nada
Até que no nada nade, até que do nada nada
Nasça com propósito, vais-te queixar e vais
Até que já nada nade em líquido amniótico
E tudo o vento leva, e o tempo quebra uma casa sem
Telhado sem reserva, teu refém
[Refrão: xtinto & L-ALI]
Mãe, terra vem, és terra mãe
Eu no teu ventre, até morreres, ooh
Em terra quem (Em terra quem) Tem olho é rei
Cego, olha pra dentro, e não te vê
[Verso 2: L-ALI]
Ponha a flora e fauna, em prosa e pauta
Sou prova e causa (Hm)
Do que te falta, do que te mata
Se sou pegada (Hm) Tu és a casa
Eu fiz o mapa perdido em data (Hm)
Reguei-te karma, foquei-me em massa
Roguei-t'a praga (Hm)
Devia só colher os frutos que plantaste
Nem a ciência sabe aquilo que passaste
Temos andado sem contacto
Mas aparecemos sendo como unha com carne
Renovo o passado com desculpas sustentáveis
Mas tem ficado curto (Curto)
A tentar solucionar a água que meti na caminhada
A ver que na barragem cabe tudo
[Pausa Instrumental]
[Verso 3: L-ALI]
Cegonha trata assim o desperdicio
Encurta o precipicio
Entre o chão que piso e o prédio onde vivo
Onde vi Arrozal marcado pelo povo em tempos esfomeado
És fome, hás-de ser sustentado em carolino
Meu caro, Ii no céu que banha assim o meu circulo
Esfera sem o cuidado devido
Terra é a pedra qu'atiro ao meu telhado de vidro
(Cativo, cá vivo, cá vi
Cativas se tento sustento
Semente germina)
Quando olhei para ti, sei que vi em ti reino
Tu deste o motivo em motins, e eu tirei
Se destruí, sei que o tempo é tirano
A ponteiro
[Verso 4: xtinto]
Terra de seca, pele gretada
Greta há-de ouvir o que eu sei que apelo
Gritar e querer dar-te um Nilo onde o Saara é belo
Cear o trigo que sara o fel destas fileiras
Trincheiras que ansiaram mel
Que essa água que vem no bico
Salve quem tá no ninho que tu fizeste
E a casa que essa asa viu
P'ra tras quando partiu, veja o regresso
Eu sei que o mês sete chega cada vez mais cedo
É escassez, é seca, e eu se eu disser que tive dedo
Serei quem disseca a mãe terra para perceber
Se migrarei mais cedo
[Outro: L-ALI]
Quando olhei para ti, sei que vi em ti reino
Tu deste o motivo em motins, e eu tirei
Se destruí, sei que o tempo é tirano
A ponteiro