Amália Rodrigues
Formosinha de Elvas
[Verso 1: Natália Correia]
Faz-me por ela morrer
E traz-me desesperado
Alguém que dá gosto ver
E de corpo bem talhado
[Verso 2: Natália Correia]
Por quem a morte hei de ter
Como um servo lanceado
Que se vai do mundo perder
Das companhias das servas
[Verso 3: Natália Correia]
Antes ficasse sandeu
Ou me embruxassem com ervas
No dia em que me apareceu
A tal formosinha de Elvas
[Verso 4: Natália Correia]
Mais a morte me convém
Depois da sensatez me queixo
De quem desejo não tem
De matar o meu desejo
[Verso 5: Natália Correia]
E me parece que tão bem
Que cada vez que a vejo
Me lembre a rosa
Que vem saindo por entre as relvas
[Verso 6: Natália Correia]
Antes ficasse [?] deu a membros [?] com ervas
No dia em que me apareceu a tal formosinha de Elvas
[Interlude: Natália Correia Ary dos Santos ]
Isto faz parte da coleção de cancioneiro medieval que eu estou a fazer. Desde há 7 anos que eu estou a pôr em língua moderna
Fui à fonte lavar os cabelos
Fui à fonte lavar os cabelos
Minha mãe encostei nos deles
E de mim também
Diga-me o caco
Digo-lhe o caco, sim senhor
É puxado do caco
Chamávamos O Objeto