Nunca tá, nunca tá
Parece que nunca estou satisfeito
Tenho tudo feito que eu vou vendo
Se o que eu dissesse fosse feito sempre por mim era diferente
Mas também erro, deixo cenas pra trás
E também peco mas não peço muita coisa
E agradeço tou mais perto
De algum sitio não sei de onde
Mas vou lutar porque acredito
Vou expressar raiva com grito
Sinceridade ao ouvido
O erro não é foder é sentir
É virem se lá dentro e o aperto avaria
Cabeças que são brilhantes
Arrepiam vê-las, ver diamantes
Em vez de quererem uma família
Cada vez estão mais distantes
Do que eu acho sem saída
O Pedro é que é suicida
O Pedro diz a verdade
Não é segredo que eu já falhei
Talvez fosse a necessidade
É da idade ou algo assim
Deixa me regar o meu jardim
Deixa me voar, abrir as asas
E voltar a olhar para ti
Deixa me dar te o que é para mim
Mais importante que o resto
Que nunca te dei ou escrevi
Nunca tá demais, confere
Há sempre algo em falta
E a malta adere
Nunca vais ser feliz se não fores sincero
É como Deus quiser
Tudo à Lagardère [x2]
Quanto mais tenho mais vou querer
Mas vou dizer pra parecer bem que não, que confusão
Vou me perder à pala dele não pode ser
Isso só sustenta vícios nunca ossos do oficio
Foram benefícios ver se vierem pode ser
Podem vir bençãos aos pontapés
Meto numa casa a viver
Minha família a ver marés
Aquilo que vão dizer vou meter entre os meus pés
Um papel amachucado no chão fintas à dez
Esquerda, direita, choque solta e corre diz o mister
O gajo até pode ser bom mas sem esforço morre liso
Ya eu chuto opiniões vivo daquilo que acredito
Só falo de tantas nuvens porque vi o céu bonito
E agora tá meio esquisito
Puto acorda não faz sentido
Estica a corda, limpa o ouvido
Evita só falar dá tua pedra de fininho
Cada ser tem o seu destino
Um sonho um caminho
Ainda é de borla sonhar
Nunca tá demais, confere
Há sempre algo em falta
E a malta adere
Nunca vais ser feliz se não fores sincero
É como Deus quiser
Tudo à Lagardère [x5]