[Intro: Vincent]
(Expansão cultural consciente, ta ligado!?
Tô, to ligado! A fita é o seguinte…)
[Verso 1: Vincent]
Hora da batalha, sem dar falha
Na praça do centro ou CC nois trabalha
Expandindo a cultura
Graffiti, b.boy e os scratch na rua
O objetivo é bem maior
Eu quero 100% do povo
Quem ficar em casa é pior
Então cola com nois e sai desse sufoco
80 mil habitantes
Mas poucos são os pensantes
É o quociente do Âmago
A vida e suas nuances
Entre lances, segue a festa
Longo alcance, bate a meta
Adiante, nois projeta
Todos convocados, vamo pro ultimato
[Ponte]
Flashback, MIC check, sem ramelar
Esquece as bad, escute um RAP pra melhorar
Não sossego! O que me impede?
Corta o papo, vamos trampar!
Passamos uma era pagando veneno
Buscando mais cem pra curtir e gastar
[Verso 2: Vincent]
A sola fritando, ritmo animal
Insano, tamo trampando
Alcântara ou Cabo Canaveral
Em breve o Ep tô lançando
Foquei numa estrela lá longe
E agora eu quero buscar
Na paz e consciência de um bom som
Se pá achei meu lugar
[Verso 3: iODES]
Aí ó
Demoro irmão aqui é o princípio de 7 vidas
Só que com meu som vibrando, multiplicando
A ressonância entre almas vivas
Quero sempre maior quantia
Canto até inflamar a ferida
Pra cicatrizar e a cicatriz lembrar
Que com erros vem mudanças bem-vindas
Silent Hill aqui não vai virar
Fazemos que for preciso
Meus conterrâneos, meus amigos
Vivendo entre mortos e feridos
Um salve pros mano de board
E também pros BMX
Tá na memória, boas lembranças
Leandro Cañas ninguém te esquece
Isso é festa de RAP, nois toma de assalto
Então quero ver geral com a mão pro alto
Rua memo as crias do asfalto
Fortalece o corre os vagabundo nato
Fazendo da city um trap
Sem cair nas trap da city
Não importa a conduta, tá cheio de arapuca
E má fé pra te derrubar desse ringue
Revolução Através da Palavra
Da Capela, Centro ao Cristo
C.C, Jd. Miriam, São Matheus
3 Irmão cê pode pá que nois ja foi visto
Nego acha esquisito e fica de bode
Vendo o bonde dos maloca
Colando de dread, cheio de tatuagem
Cantando RAP com as linhas mais fodas
[Verso 4: Balão]
Não da pra negar, não to pra brincar
Conheço o tal jogo dos lobos do mar
Fechei pode pá, cansei de buscar
Nos olhos dos outros o meu bem estar
A vida em seus métodos me pede calma
Atenção nos excessos e cuidado com a alma
Versículos, versos e cifrão na minha palma
Um salve Di Melo, De Leve e Djalma
(Eu sei quem)
Desvia o olhar enquanto o olho cresce
A chuva não molha o jardim das minhas preces
Não existe segredo pra vencer o medo
A não ser o seu dedo do meio pro stress
Um corte sozinho no tinto
Afina o que eu sinto com os pensamentos
E me livra da vil ilusão
De que estar no mundão é viver sofrimento
Tô pisando em Vinhedo, pensando no mundo
Chinelo de dedo, naipe vagabundo
Que acordou cedo do sono profundo
E agora não dorme nem por um segundo
[Ponte 2]
Flashback, MIC check, sem ramelar
Esquece as bad, curte um RAP pra relaxar
Não sossego! O que me impede?
Corta o lero e vamos trampar!
Passamos mil anos pagando veneno
Agora é mais mil pra curtir e gastar