Ares
Igreja Pentecostal do Oitavo Dia
[Refrão: Thais Sued & Alfa 2x]
Batendo cabeça
Libertando a alma
Soltando impurezas que estão dentro da carcaça
Batendo cabeça, fujo desse astral
Dimensões alternadas me provam ser irracional
[Verso 1: Trevo]
Eu tô decompondo carbono (compondo)
Carbonizando corpos
Como pétala fabrica incenso
Quando ela vai eu me apaixono
Choro sangue alheio
Me falta lenço
Como um canceriano intenso
Quer conversar, eu chego e sento
Cê sabe que eu não sou santo
Fui do exército de anjo e roubei todo armamento
Insanidade tira sono, mas nos da tesão
Tamo transando à três dias
Energia renovável é sustentabilidade pô
Tamo trocando energia
Dois corpos no mesmo espaço
Em frequência sem corpo físico
Transando com Insanidade num inferno de sangue
Um big bang a cada ciclo
[Verso 2: Alfa]
O dia a minha esposa e a noite o meu affair
Numa transa mal feita que surgiu a madrugada, bastarda
Agora sei o que é ser pai ciumento
Se usar minha filha pra fazer merda cuzão te cubro de paulada
Conspirações internas pra poder assaltar a NASA
Tomaram o meu disco, eu preciso voltar pra casa
A minha espécie fraca ainda não desenvolveu asa
Eu preciso voltar pra casa
Mas, a minha família tá na espera, fora da terra
E eu com os pés na terra e eles querendo que eu morra
Mas eu já tô decidido, se eu não tiver em volta em menos de dois anos eu é quem domino está, porra
[Refrão: Thais Sued & Alfa 2x]
Batendo cabeça
Libertando a alma
Soltando impurezas que estão dentro da carcaça
Batendo cabeça, fujo desse astral
Dimensões alternadas me provam ser irracional
[Verso 3: Ares]
Foi invocado Ares, demônio ou deus?
Lembre que tua cresça em mim te tira de ser classificado ateu
Pós diáspora tornei-me disprósio, 66
Minha prosa é laser pra queimar mentes e romper cadeias
Sentir-se abandonado pelo abstrato faz se tornar concreto
Criando pontes, somos pragmáticos
Pragas enigmáticas, no curso tático pra tomada da Via-Láctea
Os bruxos, alquimistas, mais que seres analógicos
“Tamo” avançado imitando pré-históricos
Marcando território, e pintando a historia
As cavernas é as mentes, as paredes delas
Suas telas, onde riscamos nós sente
Som de peso, põe com o coração de satã na balança de Anubis
Ele é salvo porque não balanceia
Dom não, poder, e bem sarcástico ver nessa noite
3 demônio partilhando a ceia