[Letra de "Rua"]
[Verso 1]
A rua é tudo menos segura
A noite e drogas em mistura
Que te oferece uma morte prematura
Não me perguntes, não sou eu quem a procura
A vida é uma puta insegura
Olha ali uns dreads, stresse
Agora que a bala sabe o caminho, já não os esquece
Desaparece, tens uns segundos até que a pólvora aquece
E o resultado da situação :
Tu ali deitado no chão com dois buracos no blusão
A sonhar de olhos abertos, voas para bem longe neste instante
Revives a tua vida num segundo
Á medida que os pulmões se enchem de sangue
Hoje é o dia da tua despedida
Terás a certeza se deus existe ou se é mentira
Enquanto tu dormias eu consumia crime e poesia
E nas ruas aprendia, a pegar em mil fazer dois mil num dia, magia
A bófia esses, não me preocupo nunca uso o mesmo telefone duas vezes
(vezes, vezes, o destino está traçado)
[Refrão]
Rua, rua, rua
Rua, rua, és uma puta, puta, puta
Insegura, rua
Rua, rua, rua
Rua, rua, és uma puta, puta, puta
Puta, puta, puta
[Verso 2 ]
Rusga, apanhado com cem gramas de tuga
Mas ele não se chiba nem do nome de uma puta
Ele tem a escola da rua
Não é um bófia que lhe assuste
E umas noites na prisão também não
Esses já lá estão, os pais os amigos e o irmão
Uns anos depois já aí anda outra vez
Começou a vender, nem esperou um mês
E arranjou uma dama, [?lotas] no cu, coca na mama
Vamos viajar para as Bahamas, anda. anda
Uma lágrima que cai, escorre pela mama
[Desagoa-lhe no mamilo e excita de cama?]
Não é fácil aguentar a tentação humana
Quando o parceiro chama
Anda, anda
[Refrão]
Rua, rua, rua
Rua, rua, és uma puta, puta, puta
Puta, puta, puta
Rua, rua, rua
Rua, rua, és uma puta, puta, puta
Insegura, pura