Alcool Club
Lei da atracção
[Letra de "Lei da atração"]
[Verso 1: Montana]
Vi uma foto de mim em puto com o meu grupo na minha mão
Um tá maluco, outro tá morto, outro vive na prisão
Por enquanto eu sou o único mas tenho a sensação
Que o meu futuro pode ser parecido
Observando este padrão
Queres uma bolsa cheia de ouro
Sem suor tens que entender
Dinheiro fácil é difícil fazer
Não te iludas com o superficial, atenção
Tudo é especial até estar na tua mão
Dizem que tudo que tu pensas, tu atrais
É verdade, se só pensarеs em merda não sais dessе estado
Mas há pensamentos que o homem não controla
Prefiro estar preso e com a honra
Do que livre e cobarde a vida toda
Tantos maus exemplos, eu continuo a ver
Rapazes a mostrar aquilo que é para esconder
É difícil ver o bom com tanta porcaria
Amor durava uma vida, hoje dura uma bateria
[Scratch: Tommy El Finger]
(caminhar sem parar e ainda voltar ao início)
O que tu pensas, tu atrais
(vivemos num ciclo de vícios
Caminhar sem parar e ainda voltar ao início
Vivemos num ciclo de vícios)
[Verso 2: Praso]
Homem a sério nunca trai
Nem quando a pussy o distrai
Porque um dia és filho, no outro és pai
Se é esse caminho que tu ensinas, é esse o caminho que ele vai
O reflexo está na cara vê-se bem a quem é que sai
Por isso é que só atrais a tua miserável companhia
A tua mente mente sobre merdas que não devia
Loucura, cada um tem a sua
E eu tenho a minha
O mundo deu voltas acreditei que a cura não vinha
Porque as verdades de ontem são mentiras de hoje
Falaram tanta merda, rodearam-se de quem mete nojo
Esse hábito nunca serviu a este monge
Não acreditei em milagres nem quando tive joelhos à rojo
O tempo da inocência já vai longe
O caminho não foi tão longo
Vejo bem o que conseguiste
Quando te perdeste no fundo do bongo
Realmente não vingaste em lado nenhum
Só fizeste ping pong
[Scratch: Tommy El Finger]
(caminhar sem parar e ainda voltar ao início)
O que tu pensas, tu atrais
(vivemos num ciclo de vícios
Caminhar sem parar e ainda voltar ao início
Vivemos num ciclo de vícios)
[Verso 3: Lucy]
Tive tempos da minha vida
Em que a rotina era incerta
Beber uns copos, moves loucos, a farinha desfeita
Amigos só da paleta
Damas com cus e tetas
Louco e fascinado com uma vida de miséria
Sem medo da rua
Ela era a certa
A única que me abraçava e tinha a porta aberta
Nunca tive medo de cana
Era medalha na minha Era
Quando saías, tudo igual menos a dama à tua espera
Atraído para ela, como uma traça segue a luz
Vida louca tem o cheiro, o aroma que te seduz
Se soubesses o que sei, se calhar não ias lá
Dezenas atrás das grades
E uns quantos não estão por cá
E a recompensa onde está?
Desta vida sombria
Perder a juventude e acabar numa campa fria
Às vezes a nostalgia será que vale o trabalho?
Passar o tempo todo de baralho em baralho
Tu atrais o que procuras
Por isso não sejas otário
Vê da tua vida antes que a vires ao contrário
[Scratch: Tommy El Finger]
Once again
[Verso 4: N.o.B]
Eu vejo Deus e o Diabo em cada ombro
Amado e odiado
Estou a ponto de ser iluminado
Quando conto vir a cumprir um longo caminho
No processo em que te encontro
Num lado marimbondo
Me impondo, com linhas amedronto
Desmonto essa lei
E vou repondo no meio da atração vem o confronto
A vida que tu levas é dum tonto
Assim com tantas voltas ficas zonzo
Observa o que és e serás hábil
Como pode um gajo lento querer ser ágil
Quando o que procuras não é tátil
Vês-te atraído ao fútil, sais volátil
Bem puxas no ginásio mas és frágil
Sigo o vício que 'tás a ver
Desde o início que entrei no sítio e pus o mic a arder
Como um triciclo equilíbrio se quero fazer
Toda uma vida saí do ciclo o meu mal é prazer
[Outro: Sara D Francisco]
O que tu pensas, tu atrais