[Intro]
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[Verso 1: Praso]
Eu gostava de ter um carro topo de gama
Uma dama que cheirasse umas gramas de coca na mama
Decote em V para ver os bicos quando abana
Nem conhece a minha cama e já diz que me ama
Andar nela durante uns meses e não saber como se chama
Dar uma volta com umas novatas bêbadas com Havana
Quem? A Tânia que emana 90 quilos de [?]
E a [mana?] quer gasolina para a festa cubana
Essa traseira abana, todo o fim de semana
Farol descaído e a roda na lama
Era tipo [quatrel?], conhecia num bordel, mas tinha muito rímel

[Refrão: Praso]
Eu gostava dе ter um carro topo de gama
Uma menina dе programa iludida com a minha fama
Sofás transformados em cama
E que não derrape muito se estivermos na lama

Eu gostava de ter um carro topo de gama
Uma menina de programa iludida com a minha fama
Sofás transformados em cama
E que não derrape muito se estivermos na lama
[Verso 2: Praso]
Em tempos tive uma motorizada, não autorizada
[uma dama?] desequilibrada e uma depressão nervosa
Deitávamo-nos nas curvas, fodíamos na estrada
Imagens são turvas, eu não bebo quase nada
Foi na semana passada, o nosso amor paralisou
Bateu num rail e o que sobra é um [e-mail?]
Por isso eu prefiro carrinhas de caixa aberta
Bebem menos e não se armam em espertas
Há espaço para [o amor todo?]
[?] lista do terreno e me enterrares no lodo, mas
Sinceramente o aparente é importante
E eu pauso ao teu lado, nem que trouxesses outra jante
Talvez seja o teu sorriso espaçado
Faz-me crer que tens um pneu furado
Ou passe social caducado
E no fim de contas, eu só ando a pé
De autocarro ou de carro [?]

[Refrão: Praso]
Eu gostava de ter um carro topo de gama
Uma menina de programa iludida com a minha fama
Sofás transformados em cama
E que não derrape muito se estivermos na lama

Eu gostava de ter um carro topo de gama
Uma menina de programa iludida com a minha fama
Sofás transformados em cama
E que não derrape muito se estivermos na lama