[Letra de "Intro 1930"]

[Verso 1: Montana]
Eram os tempos da tela branca e preta
Extorsão, corrupção, jogo ilegal, lei seca
Ruas vestidas de preto e branco
Onde a confiança era o mais importante
Lealdade era motivo de honra e de orgulho
E fazia a diferença
Do homem para o miúdo
Eram bons tempos mas tinha o seu perigo
Ao menos não havia escuta no cu do teu amigo
Não eram putos que diziam vida louca
Era quem andava de Tommy gun e de charuto na boca
Cortejavam-se as mulheres da forma requintada
Donzelas de respeito, mulheres donas de casa
Amor era um sentimento, hoje é uma palavra
Parece que competem para ver quem é mais cabra
Sapateado, jazz, fado
Fato, chapéu, gravata, sapato
Modo requintado do tipo reservado
Deu um lugar a um estilo que por mim, é criticado
Despem a cultura, vestem o menos apropriado
E levam-me a pensar que nasci no ano errado

[Verso 2: Praso]
O homem dava o nome e a cara
Forma de sê-lo é raro
O orgulho é ferida
Que logo sara
Repara como é eventual a forma como te encara
Noutra época estava à tua porta para lidar com a tua vara
1930 alma pura e aflita
Capaz de morrer pelo que acredita
Gente, boa gente esquisita
Gente maldita
Agora é só desdita
Lavagem de roupa suja que só o tambor dita
Calibrado por quem sabe que não ressuscita
Só o interessado em deixar a honra limpa
Certo ou errado, só o destino dita
Do cabelo, ao sapato, da bolsa ao camuflado
Requinte em cada passo
Deslumbro do que só se pode ver no quarto
Donzela pede muito e oferece pouco
Agora é cadela aprendeu os lucros do corpo
Ladrões, burlões e assassinos
A justiça deseja-os mortos e não vivos
Agora é com dinheiro e [leads?]
Suspeito na colatra
Um tipo de Sinatra que já matou mais por prata
[Outro]
Alcool Club, Club120º