[Tradução de "Eleven", de Dr Carmilla]

[Estrofe 1]
É como se eu fosse feita de vidro
Um eu invisível que ninguém vê
Será que existe algum defeito 'inato'
Que escreveu o meu suposto 'destino'?

[Estrofe 2]
A hora soa as onze
E eles começam a abrir as portas
"Uma mulher sabe o seu lugar na vida
Filhas têm de morrer para ganharmos as nossas guerras."

[Estrofe 3]
Consegue-nos ouvir
Ou estás demasiado envolvido para ver?
Bonecas invisíveis
Alinhadas e prontas a agradar

[Refrão]
Ouve atentamentе o grito-
O calar sufocante
E à frente a еspelhada
As rosas que elas cresceram foram amarradas às suas armas
[Estrofe 4]
As veias das trincheiras seguem profundas com vermelho
Os campos de execução foram pavimentados com brasas e chumbo
E nada tirando o som da chuva
Dobradas como pedintes, curvamos as nossas cabeças

[Estrofe 5]
Assim silenciosamente fizemos as malas e partimos
O Soldado de Brinquedo e eu
Pensamentos flutuaram para as flores
Espalhadas por aí, partidas e mortas

[Estrofe 6]
Vítimas a marchar, mulheres de guerra
Mais onze caixões cheios de rosas
Elas secaram as suas lágrimas e calaram o seu desespero
Mesmo assim os canhões que as tinham enterrado aí permaneceram eretos

[Outro]
Ouve atentamente o grito
O calar sufocante