[Letra de "J'OUVERT" por BROCKHAMPTON]

[Intro]
"É pegar ou largar... Eu sei como cê se sente."

[Verso 1: Matt Champion]
Quando o tempo ficar ruim, não olha pro paraquedas
Eles mandam vlw flw no segundo que a luz acende
Isso que é tratamento, né, assim que ela vai no banheiro
Eu volto atrás e olho minha rosa e, sim, eu tô florescendo
Vindo da merda dos anos '90 do inferno, apostando como se fosse trocar de mão
Combata como cê se sente, luz forte, bate a adrenalina
Meu pescoço gira tipo O Exorcista, eu te vejo por aí
Porque hoje é a noite que eu perco tudo que eu tô fazendo, sou mais esse

[Refrão: Joba]
Terno branco, dando uns agarros na nave
Dinheiro na maleta indo pro banco
Terno branco, dando uns agarros na nave
Dinheiro na maleta indo pro banco
Eu tô indo pro banco, eu tô indo pro banco
Eu tô indo pro banco, malona
Eu tô indo pro banco, eu tô indo pro banco
Eu tô indo pro banco

[Verso 2: Joba]
Até os caixões chegarem, eu vou bancar de Deus
Foda-se o mundo, vamos começar um tumulto
Ganhei muita coisa, muito rápido
Caramba, tô me sentindo mal, puto, chama o médico
Não aja como se eu não tivesse morto pr'ocê
Não aja como se eu não merecesse essa merda
Não aguentava mais um dia dentro da minha cabeça
Por isso eu usei todas aquelas drogas
Tenho treta com esses filhos da puta
Olhando pra baixo dos seus pedestais
Nessa visão de merda, daquelas merdas insignificantes
Rezo por paz com uma faca na minha mão
Rimo meu pedaço tipo uma arma na minha cabeça
Vim equipado só pra explodir essa merda
Incompreendido desdo nascimento
Foda-se o que cê pensa e foda-se o que cê ouviu
Eu me sinto traído, cês podem ficar com a glória
E toda essa merda da porra precisar ir embora
Ainda não tenho medo dos mentes-instáveis
Eu achei que eu sabia mais, queria saber mais
Deveria saber mais, queria ser melhor
Em lidar com a fama e esses falsos filhos da puta
Parece que eu sou real demais
[Interlúdio: Lavaman]
"Com licença, deixa nós passarmos, rum é o gás
Nós não jogamos limpo, maninho
Não me culpa, culpa o rum, não a—"

[Refrão 2: Merlyn Wood e Lavaman]
Eu vou tar na minha ("Com licença")
Viajando ("Deixa nós passarmos —")
Adivinha quem não foi feito pra isso, mano?
Eu e meus bandidos fomos feitos pra isso, mano
Nós vamos atrás dos dons e das gramas
Eu vou tar na minha ("Com licença")
Viajando ("Deixa nós passarmos —")
Fumando todas as gramas desse saco
Mano, cê não foi feito pra isso, mano
Correndo como um biscoitinho de gengibre

[Verso 3: Merlyn Wood]
Foda-se essa merda, se hidrata, nego
Eu vou deixar esse puto ir pra casa, beija minha mãe, colé?
Colé?
Punho dos pretos no topo saindo do meu crespo
Cara, ela me viu naquele cereal, ela quer lamber um Oreo, que isso
Quebro a represa quando solto o flow
Eu tô na Lamborghini como a porra dum lobo
Pulando fora da van, eu tô na Abbey Road
Fãs com câmeras no banheiro, mano, que difícil
Eu só quero fumar uma blunt longe de tudo
Relaxar, ver os números subirem, lotar as prateleiras
Eu me achei e pus minha cara numa camisa de desaparecidos
Eu saí da facul sem provas que essa merda ia
(Que essa merda ia funcionar, funcionar, funcionar
Funcionar, funcionar, funcionar, funcionar)
(Funcionar, funcionar, funcionar, funcionar, funcionar, funcionar, funcionar, funcionar)
[Ponte: bearface]
Com os irmãos, na minha condução, saiba quais portas, suicídio
Paranoico, faça ou morra, cê deve saber que nós nunca mentimos
Com os irmãos, na minha condução, saiba quais portas, suicídio
Paranoico, faça ou morra, cê deve saber que nós nunca mentimos
Chego com uns mils na sua loja
Descolo um medalhão ou 3, eu sou respeitado
Zim, zim, zim out the bim, leva um tiro
Um mi, dois mi, três, isso é muito
Que isso

[Refrão: Joba]
Terno branco, dando uns agarros na nave
Dinheiro na maleta indo pro banco
Terno branco, dando uns agarros na nave
Dinheiro na maleta indo pro banco
Eu tô indo pro banco, eu tô indo pro banco
Eu tô indo pro banco, banco, banco, malona
Eu tô indo pro banco, eu tô indo pro banco
Eu tô indo pro banco, banco, banco