Gigante No Mic
O Plano 2
[Letra de "O Plano 2" com 2ALL & Gigante No Mic]

[Intro: Scoppey]
Napalm (Yeyeye, yeyeye, yeyeye)
2ALL InTheHouse! (Ahn?)
Ha

[Verso 1: Scoppey]
Se é pra elevar o level, então deixa eu elevar
Subo o elevador, levo a dor pra outro lugar
Na escuridão, ainda tô são, de novo, outro luar
Refletir e levitar, igual Chico, psicografar
Napalm, strike neles, só dou strike neles
Igual Counter Strike, minha vibe é headshot neles
Eu não me importo se o que porto não faz bem à eles
Só dou risada, minha levada construí faz meses, ê
Minha alma treme e a caneta chora
Meu corpo trêmulo, eu remo no barco, eu tô indo embora agora
Eu que decido qual caminho seguir
Escolhi sorrir, subir, seguir, e advinha? eu consegui, porra
Eu tô aqui, prova da minha construção
Que os erros que cometi, foram mais que lição
Minha evolução é a loção, é a solução pros meus problemas
Cada ação me joga ao chão, onde se encontra meus poemas, não
Não, nada foi em vão
Cada lembrança vem uma cobrança de subir com o coração
Ô, enraizado eu tô
Seja 2ALL ou trampo solo, meus pés não tiro do chão, ô
Meus pés não tiro do chão
Ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô-ô, ô, ho
Meus pés eu não tiro do chão
Seja 2ALL ou trampo solo, meus pés não tiro do chão
[Ponte: Gigante no Mic]
Napalm
Gigante no Mic, yeah

[Verso 2: Gigante no Mic]
Já faz um tempo que eu consigo ver o que ninguém via por ser tão difícil
Enxergar com os olhos da alma, vendo além do que dizem por vício
Tô longe do que quero ser, mas também tô longe do que era no início
Se é pra temer, sem ao menos tentar, então melhor sentar e nem berar o precipício
Se joga ou então não jogue, dobre a aposta em si mesmo
O término do jogo é ao terminar os termos
Olhe pra baixo e veja o chão, deite no chão e veja o céu
O equilíbrio da imensidão, respeite o irmão e seja Abel
Não ande com os Caim, que ainda estarão por vir
Se não o que restará de ti, serão só cacos de Babel
Valorize cada momento, improvise conforme o vento
Energize seu próprio convento e se eternize no tempo
Ponteiro marcando as horas, eu porteiro, abrindo as portas
Já foi minha profissão, não entreguei os pontos e novas portas eu abro agora
Não vim pra desapontar, por isso vou pontuar até o ponto final
O velho joguete, o mesmo macete, nem todo cadete vira marechal

[Verso 3: Duzz]
E eu podia só seguir a sugestão
Quando mostraram a Beretta, apresentaram o 3oitão
Sem nenhuma vocação, falação e pouca ação
Peguei a caneta e senti o poder de um atentado na palma da minha mão
Em constante comparação a uns manos
Não me estresso, aliás, confesso, até acho bom
Comparado a manos bons, mano, esses manos tem dom
Já tô na frente de outros manos, a la Dylon
Eis que eu flagro em minhas lembranças
Lá atrás, dando ouvido às bostas
De quando disse que sonhava com rap e uma vaca disse
Que a realização 'tava onde Judas perdeu suas botas
Fizeram as apostas, pelas minhas costas, ouvi as lorotas e mantive a conduta
Fui buscar essa porra, irmão, nem que eu morra, e ainda trouxe a bota pra filha da puta
Agora, eu quero um gole desse destilado
Quero você deste lado, quero você de quatro
Quero eu nesse quadro, eu quero meu espaço
Os passos que já dei se tornaram ex-passos
Os degraus que eu já subi, quando nem existia escada
As guerras que eu venci sem escudo e sem espada
E é sem tensão, serei minha própria sentença
Sem terceira intenção, serei mais do que cês pensa
Já dei tanto headshot, hoje eu só dou uns heartshot
Sem medo dos lek-loki, eu quero uns tworktop
Não é apenas elevar, é levar essas passagens à outras dimensões
Revelar mensagens, não apenas rebelar
E me vê lá, eu sou um nômade, no mar de frustrações
Nadando em mil direções, em busca de um bom lugar
Nivelar condições, emoções nas canções
Por mais amor nos corações