Ana Frango Elétrico
Forró Violento
[Letra de "Forró Violento" com Rubel]
[Verso: Rubel]
Jorrava sangue no couro, ela gritava: "Socorro!"
Será que é hoje que eu morro? Nem consegui despedir
Do meu rebento na barriga, o carro corre e ele grita:
"Calma, Bia, não duvida, a gente vai sair daqui"
Um homem e uma mulher, no banco branco de um Opala
Do volante, ele tentava, quase que sem sorte, acalmá-la
Uma bala transpassou seu corpo na barriga
E ela gemia de dor, pedindo a Deus pela vida de sua filha
Dois brasileiros e um bеbê no ventre
Um roubo que tеrminaria em tragédia, como quase sempre
Mais um sonho de criar uma família é amassado
O banco sujo, ela relembra meses no passado
[Refrão: Coro]
Beatriz tomou barriga
De José Pilantra, seu amor
Zé chorou: "Como é que eu vou cuidar?
Não vou por criança pra sofrer
Filho meu, fome não vai passar"
Com duas pistolas e cansaço
Entraram no banco da Sé
Mandaram colocar no saco
Todo dinheiro que tiver
Beatriz nem viu a bala entrar
[Verso: Rubel]
Jorrava sangue no couro, ela gritava: "Socorro!"
Será que é hoje que eu morro? Nem consegui despedir
Do meu rebento na barriga, o carro corre e ele grita:
"Calma, Bia, não duvida, a gente vai sair daqui"
Um homem e uma mulher, no banco branco de um Opala
Do volante, ele tentava, quase que sem sorte, acalmá-la
Uma bala transpassou seu corpo na barriga
E ela gemia de dor, pedindo a Deus pela vida de sua filha