[Verso 1: Rashid]
Licença pra eu chegar na sua casa
Mas como um convidado, que passa e fica, pacifica
Massifica, massa zica, raça rica, fica a dica
Minha fome não é só larica
Que morre quando acaba a marmita
Passo de formiga, liga
O caminho é estreito, mas siga
Quanta gente, por você, tem feito mais figa
O invejoso causa intriga
Cresce os zóio de barriga cheia, enquanto o outro mastiga
Só que isso vem das antiga
Deixa eles pra lá, vamo evitar a fadiga
Sei que vez ou outra a tempestade castiga
Mas também é culpa dela que a semente vinga
Forte como viga, a vida não brinca
Ontem era 15, daqui a pouco 30, frieza na hora da finta
Os dias tão em branco, não desperdice tinta
To nessa por nóiz, que trinca
Favor: Quando ouvir essa música, não tente entender, só sinta
[Refrão: Flora Matos, Rashid]
Proteja-me na hora da entrada
Proteja-me na hora da saída
Sei que perante ti, eu não sou nada
Mas que minha missão seja cumprida
[Verso 2: Rashid]
Aqui ou em qualquer lugar
Coragem pra si, humildade pra passar
Vários por aí tão na de ultrapassar
Mas, se não sabe porque corre, cê nunca vai chegar
Hora de conseguir, cansado de tentar
Se querer é poder, só não muda quem não quer mudar
Vi que tudo vai passar
Sorrir, trabalhar, dormir, despertar
Morri pra viver, sofri pra ganhar
Perdi pra aprender, prendi pra deixar
Ouvi por saber que era bom escutar
Cai pra perceber que a honra tá no levantar
Independente de correntes no seu pé
Se você se sente livre, então você é
É quente, né? só quero o melhor pra minha gente, né?
E ver todos os neguim sorridente, né?
Eu que já trabalhei de servente em até plantações de café
Vagabundo nato, rato das calçadas
A vitória dos meus, eu não perco por nada
Típico sujeito homem
E que os bico lavem bem a boca antes de falar o nosso nome
[Refrão: Flora Matos, Rashid]
[Outro: Rashid]
Que assim seja...
Que assim seja...