Rashid
Quem é?
[Refrão: coro]
Só quem é guerreiro no bagulho
Chega com respeito e nunca dorme no barulho!
(Só quem é) Só quem é vai sentir! (2x)

[Verso 1: Rashid]
O negócio é o seguinte, vim do berço da crise
A tragédia no jornal de hoje pra “noiz” é reprise
Avise, que Oz aqui, só o de Adebisi
Colecionando mazela, “tio”, favela não joga no nível easy
Em busca da melhora sim, sem zum zum zum
Se não “cê” evapora igual a nota de um
Agora contabilize o mal ao qual fui exposto
Vê que hoje seu veneno me serve de tira-gosto
Estampada no rosto, a luta ainda é contra quem comanda
Ouço eco de tiros em Ruanda
Se manda que a cota é passo firme nesse piso
E fazer meio mundo ter que engolir o riso
“Noiz é problema” e nosso sorriso incomoda porque
Somos minoria querendo vitória e o resto torcendo pra gente perder
Vim do povo e pelo povo quero o fim do jogo de xadrez
Hora dos peões tomarem o lugar dos reis

[Refrão: coro]
Só quem é guerreiro no bagulho
Chega com respeito e nunca dorme no barulho!
(Só quem é) Só quem é vai sentir! (2x)

[Verso 2: Rashid]
Pra todas as quebrada, injeção de ânimo tal
Monstro do pântano, fuga de Guantanamo, now
Chame de vândalo, peso de fenômeno
Vejo os verme caindo, daqui só grito: Jerônimo!
Vamos deixar em pânico, mano, o jogo é tirânico
“Tamo” juntando os dano e o tumulto será vulcânico
O plano é plantar nos crânio um valor tipo o do urânio
Que brote e lote seu pote, sem dar pinote igual Jânio
“Miramo” nas glote, “entramo” nos bote a lot, insano
Visando o norte e os malote, sem trote, “noiz” te “avisamo”
A turba menos torpe, minha tropa top do ano
Se alastra entre a casta “cês” gostando ou não gostando
O “memo” Rashid de Hora de Acordar, evoluído, viu?
Benzetacil que é pra curar os seus ouvido
Rio que corre pra frente, ouviu? Pra frente, “tio”!
E eu só me prendo nesse tipo de corrente. (Então vem com noiz!!!)

[Refrão: coro]
Só quem é guerreiro no bagulho
Chega com respeito e nunca dorme no barulho!
(Só quem é) Só quem é vai sentir! (2x)

[Verso 3: Rashid]
Fiz proeza na pobreza, bato no peito
Tirei poesia do leito, de onde eles só tiram proveito
Provei, “tru” que não há caminho estreito demais
Quando se tá junto “a vera” nem a miséria desfaz
Pela autoestima dos nosso, não perde a linha
Já usei roupa doada, hoje eu “memo” faço as minha
Poema eflúvio, de norte a sul, viu?
Pra que a gente seja o sol após o dilúvio…