Do lixo que me inspiro, me esquivando de tiro
Tirando onda de rico, favela asfalto é o estilo
Cria do clássico Rio, aqui da lei de bandido
Tirar foto é proibido, liberdade pros amigos!
Sobrevivo daquilo que envenena todo dia
No sigilo prefiro, original subúrbio cria
A ferida da vida cada qual sua correria
Cultivando harmonia, maldade dessa vida!
Estala! Cultura armada, arte favelada
Vivencia avançada! Ação planejada, poesia nas carga!
Bota a cara, paga, faça, trapaça racha a cara
Trabalha! Os cara é essência cara, deixa as gata!
Safada Já é de casa! Chapada! Tão molhada
Deitada, em pé, sentada, joga e nunca para!
Pai chefe, tudo no meu nome (3x)
De fazer por onde é tudo no meu nome!
Meu bonde é cria do Rio, altas gatas coração vazio
É de causar arrepio, no calor ou no frio
Mas dia de baile é o bicho! é que...
Os cria são envolvido, elas amam bandido
Tesão é o perigo, acha mais divertido viver como eu vivo
Eu não ligo pra isso, meu bonde é o catiço! (FED!)
Pois vivemos sem drama, com grana no bolso, 100g do boldo
E cheio de piranha, umas loucas dizendo que ama
A roupa que eu visto, modo que eu falo, tudo que eu faço mano
Mundo que eu vivo elas mentem eu finjo que acredito (ta bom...)
Então não mete essa pra mim baby
Que eu não amo você, eu amo bebe
Pois não há motivos pra mentir baby
Sim alguns motivos pra gente bebe
Então relaxa e abraça o papo gatinha
É que se tivesse jeito até tinha!
Disse essa noite você vai ser só minha
Ela mandou as fotos pra escolher a calcinha
É triste! Ó pai, ai! Mas que maldade com esse homem!
Ela faz tudo que eu quero, mas eu não me desespero
Rato velho cria lá da zona norte!
Ó pai, ai! Mas que maldade com esse homem
Ela quer ser minha mulher, faço tudo que ela quer
Senta aqui que eu vou te passar pro meu nome!
Pai chefe, tudo no meu nome (3x)
De fazer por onde é tudo no meu nome!