[Letra de "Ano de Copa" com MC Hariel, MC Joãozinho VT, MC Kako & DJ Boy]
[Intro: MC Hariel]
Igual naquele funk antigo disse
Quem pode acabar com a guerra não quer que ela se acabe
E assim segue
DJ Boy
Passa a visão
[Verso 1: MC Hariel]
Em cada favela, milhares de sonhos
Cada favelado é um universo em crise
Memo em meio à crise, eu vi olhos de ódio
Nesse olhar de ódio, corações felizes
E já pensou se eles quisesse ajudar?
Outros com a mala de droga driblando mais que o Neymar
Correndo da fome e do frio ou dos flagrante
Igualzinho Vinícius Júnior sonhando em ganhar uma Champions
Ano de Copa, a gente pinta a rua na favela
Toda semana eles chega lavando ela de sangue
Se a caravana da morte passar, se esconde dela
Saia da frente pra não virar suspeito a traficante
Que passa vários aqui e nada muda
Quando é eleição, eles vêm pra mudar o foco
Cada região eles transforma em uma disputa
E os ossos do ofício são sempre os ossos dos nossos
[Refrão: MC Hariel]
Mas quem dera o tiro na testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse memo ver o bem dessa nação
Eles não dava as bomba pra ver a destruição
Quem dera os tiro na testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Quisesse memo ver o bem dessa nação
Eles não dava as bomba pra ver a destruição
[Verso 2: MC Joãozinho VT]
Vai lá em Alphaville, vários dono de prédio
Enquanto os morador de rua sem direito a teto
Se o aluguel tá caro, imagina o resto
Como vou no mercado se o meu saldo tá zero?
E aê, político? 'Cês que devia tá com o salário mínimo
Ensinando a dar valor para os professor
Porque se for seguir seus passo, eu ia virar ladrão
Olha o exemplo: Lava Jato e o Mensalão
[Refrão: MC Joãozinho VT]
Se o tiro na testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse o memo bem dessa nação
Eles não dava bomba pra ver a destruição
Mas quem dera o tiro fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse o memo bem dessa nação
[Verso 3: MC Kako]
E desde 1997 eu tô por aê
Ralando o dedo e amassando latinha pr'ocê vim querer dizer
Que tudo que eu tenho, que eu conquistei
Nessa porra de vida dura e sofrida eu levar você
É mais um filho dizer que acordou cedo pra ver
Que o sol que brilha pra lá não traz o que ele quer ter
Que a mão que mostra oferece, de nós sempre ela esquece
Mas nós faz uma prece e bota o trem pra correr
Eu tenho o brilho de um vencedor pra alguns maluco
Se é marginal, psicopata ou vagabundo
Ó pra cara do pivete, vai falar que é 157
Mas se fosse, era ferrulho na sua cara e pouco assunto
Coloca aquela do Adoniran, vê quem que é o nego
Ponta da caneta corre e faz te dar até medo
É o seguro desemprego, é meu único emprego
E quem for pra marcha contra já é melhor sair do meio
Então 'cê fala aê, meu truta, ô, truta, o que é que 'cê precisa?
Forrar a barriga ou mais um pra subir a brisa?
Faz um pra sua conduta, escuta e já se agiliza
É verso pra salvar vida, só que sem selo da Anvisa
Mas se tá ruim pra vagabundo, imagina pra otário
Se tá mal-mal pra comédia, imagina pra quem é louco
É malandro e maceiro no memo cenário
E o dia que eles falar a verdade, ferrugem vai virar ouro
[Refrão: MC Kako & MC Hariel]
E quem dera o tiro na testa fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse memo ver o bem dessa nação
Eles não dava bomba pra ver a destruição
Mas quem dera o tiro fosse só de informação
Se tivesse uns livro dentro daquele avião
Se eles quisesse memo ver o bem dessa nação
Eles não dava as bomba pra ver a destruição