[Verso 1: Fernando Vário$]
Ingenuidade protege
Comer maçã da náusea
Depressão e vontade de eutanásia
Conexão telepática
Ilusionismo não é mágica, é prática
Patética
Pato se alaga sem farelo, pena ou prata?
Caneta porque lápis apaga
Empático: água
Signos são: percepção de astros por astronautas
Saíram da terra e sentiram falta:
Da flora e fauna, do amor da amada
Da cor dourada, da cidade engarrafada
[Verso 2: Luiz Caqui]
Flores incolores, feitiço de cura
Dores incolores, monstro criatura
Fiz dos meus valores sentimento puro
Viva seus amores, namore sua culpa
Decifrando meu enigma interno virou costume
Traduzir meu universo, virou costume
Pela música me torno eterno
Pela música me torno eterno
Folhas com letras incompletas
Acumulam pela minha estante
Poesia sincera de vida
E os sonhos vividos por um viajante
Eu dei minha cara a tapa, eu dei minha cara a tapa
Eu dou meu sangue e pulso
Eu dei minha cara a tapa, eu dei minha cara a tapa
Eu dou meu sangue e pulso
[Verso 3: Victor Xamã]
Não confio, desconfio
Vida por um triz, crescer mais eu quis
A vingança escorre no olho do indivíduo
V.Xamã e a base é sadomasoquismo
Falo do que mata mais me deixa vivo
Vagabundo to ao norte do fim do mundo
A mata queima, não é Notre dame
Chuva preta não é o suficiente
Mata virgem virou sonho grande
Perturbador um animal noturno
Coisas que lentes não capturam
Há fumaça no sol poente