[Verso 1: ManoWill]
Prática em situação drástica
Talvez não seja vantagem pra se contar, ok
Sátira, disponibiliza o que mata
E distorce a história que vão contar pro'cês
Não é que a cidade morreu
É que a vontade de viver se perdeu, se perdeu, se perdeu
Não é que a cidade morreu
É que a vontade de viver se perdeu, se perdeu, tá escasso
Menor se sentindo pra baixo
Trampando na rua de baixo
Outro alvo fácil de fato
Ratos ainda circulam entre nós
Desbaratinando ser um equilíbrio, tão falso
Desorientados atiramos pedras
Esquecemos quem que dita as regras, quem que são as peças
Nunca vi um passaporte na quebra
Mas tudo que não presta de fora
Aqui chega e estoura
De testa meus manos se testa, que merda
De praxe seu dedo aponta e implora outra guerra
Milord, esqueça o que era
Entenda a pergunta e me traga outra cerva
[Verso 2: Nill]
Desde que poste mija no cachorro
Adeus tempos escuros
Olha nós aí de novo
Constante como a kombi do ovo
Nos dias de hoje
Muita cereja pra pouco bolo
Granada de bolso é armadilha
Na calada da noite
Bola mais um pra minha quadrilha
Deixa todo mundo em paz, à vontade
Ministério da saúde adverte
Pra não arrumar b.o mais tarde
E eu tentei mostrar pra vila como era
Mas vieram destruí-la
E acabou a paz na terra
Aí chegou uns cara de outra era
Com uniforme e sobretudo
Que de longe nunca erra
[Saída: Sample]
Há momentos que eu sou tão incoerente, tão violento, tão idiota, tão francamente agressivo
Que eu tenho que parar e pensar
Para voltar a um centro
E aquilo que eu pergunto para encerrar e que algumas pessoas acham que é irônia
Quando eu estou com tempo e alguém pede uma foto eu pergunto: "Pra que?"
Quando eu não tenho tempo eu tiro a foto